domingo, 31 de maio de 2015

Brasileiros recebem a Carta Transfronteirça, mas ponte permanece fechada


Humberto Baía, de Oiapoque – Mais de quatro anos depois da conclusão da Ponte Binacional, os primeiros moradores de Oiapoque, município a 590 quilômetros de Macapá, finalmente começaram a receber os documentos de autorização de trânsito em território da Guiana. No entanto, a Carta Transfronteiriça vale somente para quem vai a Saint Georges. Outro detalhe: ainda não será possível fazer a travessia pela ponte que permanece fechada.

As primeiras carteiras começaram a ser entregues na sexta-feira, 29. A cidade de Saint Georges, ou São Jorge, como preferem os brasileiros que moram na fronteira, fica a menos de 20 minutos de Oiapoque atravessando o rio.

Brasileiros que moram em Oiapoque eram impedidos  de cruzar a fronteira sob pena de serem presos e deportados. A partir de agora, com o documento, é possível permanecer por até 72 horas (três dias) em Saint Georges.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Namorado de cabeleireira teria feito pacto de morte, diz polícia



Lurdinha teria sido assassinada pelo namorado


Humberto Baía, de Oiapoque – A Polícia Civil de Oiapoque acredita ter resolvido o mistério sobre o assassinato da microempresária Maria de Lourdes, a “Lurdinha”, cabeleireira conhecida no município, e que foi encontrada morta na quarta-feira, 27. Um menor foi apreendido como autor do assassinato, e teria feito um pacto de morte com amigos. 

O ponto de partida para a investigação foi o testemunho de pessoas que viram um adolescente saindo da casa dela por volta das 2 horas da madrugada de quarta-feira. O adolescente tem 17 anos.

Segundo a polícia, ele mantinha um relacionamento amoroso com a cabeleireira de 57 anos. Durante depoimento ao delegado Charles Corrêa, titular da delegacia de Oiapoque, o menor confirmou apenas ter mantido relações sexuais com a vítima na madrugada da morte. 

“Ele disse que por volta da 22h30min saiu da casa da vítima e a partir de meia-noite se recolheu na casa de sua mãe. Mas testemunhas afirmam que ele estava na frente da casa da vítima às 2 horas da madrugada. Essa foi apenas uma das contradições. Ouvimos 20 depoimentos sobre o caso”, explicou o delegado.

Delegado Charles Correa: pacto de morte
Delegado Charles Corrêa: Fotos: Humberto Baía