Índios que participaram da
manifestação levaram faixas, cartazes e foram para o ato com os rostos pintados
por traços da cultura indígena. A caminhada iniciou em frente ao prédio da
Fundação Nacional do Índio (Funai) e terminou em frente ao Batalhão de Polícia
Militar (BPM).
Uma das faixas expostas durante o
ato pedia o fim do "massacre e racismo contra os povos indígenas". Um
outro cartaz levava a frase "quem deveria proteger a vida está
matando". Os indígenas faziam referência às mortes ocorridas em dois meses
em Oiapoque, município com maior população indígena do Amapá, 5.569, segundo o
IBGE.
A primeira morte foi registrada
no dia 3 de maio. Uma mulher de 20 anos foi presa apontada como autora do
assassinato de um indígena. Em entrevista à Rede Amazônica no Amapá, à época,
ela confessou o crime e disse que ambos eram namorados. A mulher contou que
desferiu um golpe de faca no peito do índio após ele agredi-la por ciúmes.
O segundo caso ocorreu em 8 de
junho. Um soldado da Polícia Militar foi preso suspeito de assassinar a tiros
um índio após uma suposta briga entre os dois. O indígena era soldado do
Exército Brasileiro. A vítima foi atingida no abdome e levada ao Hospital de
Emergências de Oiapoque, mas morreu na unidade de saúde.
Fonte: As informações são do G1 Amapá.
Fonte: As informações são do G1 Amapá.
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