Fonte: Agência Amapá
O Conselho Intergestores Bipartite (CIB) aprovou na manhã desta sexta-feira, 4, durante a 3ª reunião ordinária do ano, o Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis.O plano pactuado entre Estado e os municípios visa estabelecer o desenvolvimento de ações para reduzir a transmissão dessas doenças de mãe para filho na hora do parto.
Com o desenvolvimento das ações, o Estado do Amapá será o primeiro da Região Norte a dar início ao processo de redução da transmissão, pactuado em 2006 pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e repactuado em 2015, para que até 2019 o Brasil reduza a transmissão da sífilis e do HIV na hora do parto.Neste sentido os municípios deverão se reestruturar para otimizar a rede de atenção à saúde de forma garantir a prevenção, o diagnóstico e por fim o tratamento destas gestantes.
Os municípios de referência serão Oiapoque, Laranjal do Jari, Santana, Macapá, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Calçoene e Mazagão que funcionarão como centros no interior com médico e enfermeira para prestar o atendimento específico com disponibilização de medicamento para a gestante portadora de sífilis ou HIV.
"A estratégia é descentralizar o atendimento, com isso os pacientes vivendo com HIV ou sífilis poderão ter assistência em uma curta distância nos seus municípios ou em municípios mais próximos. O Estado continuará como referência com atendimento especializado em casos mais graves", informou a secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa.
Os municípios envolvidos na descentralização serão capacitados para prestar com eficiência o atendimento na rede de atenção ao HIV/AIDS e sífilis. O que permitirá implementar a notificação, investigação e o monitoramento dos casos de transmissão vertical de HIV e sífilis, bem como a prevenção.
A reunião foi presidida pela secretária de Estado de Saúde, Renilda Costa, e pela presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Amapá (COSEMS-AP), Maria de Jesus Caldas. Também fizeram parte da reunião os secretários e secretárias ou representantes municipais de Saúde dos municípios.
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