sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Ministro do Turismo defende reforço para promoção internacional do país

Ministério do Turismo

Ministro fala sobre o projeto de isenção de vistos em evento no TCU
Ministro fala sobre ações do MTur para a Olimpíada. Foto: Divulgação
O Ministério do Turismo quer ampliar a promoção internacional do Brasil, aproveitando a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Foi o que defendeu nesta quinta-feira, 13, no Rio de Janeiro, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, em evento sobre oportunidades e legados para a Olimpíada, organizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Na avaliação do ministro, para o Brasil aproveitar todo o seu potencial turístico, a atividade precisa ser encarada com seriedade e os investimentos públicos devem ser ampliados. “A comparação com os nossos concorrentes diretos mostra que precisamos de reforço orçamentário. O México tem um investimento de 485 milhões de dólares para promoção turística em 2015. O Equador, 95 milhões de dólares. A Argentina, 58 milhões. A Colômbia 100 milhões de dólares”, disse.

Alves sustenta que o turismo é um setor capaz de responder aos desafios atuais da economia. “O Brasil é muito maior que esse momento ruim que estamos atravessando; realizamos vários eventos com sucesso nos últimos três anos (Rio +20, Jornada Mundial da Juventude, Copa das Confederações, entre outros) e a Olimpíada é mais uma oportunidade para avançarmos", comentou.

Para dar a dimensão e importância da Olimpíada, que contará com 25 mil jornalistas e 70 mil voluntários, Alves fez uma comparação com os números da Copa, que trouxe 15 mil profissionais de imprensa e apenas 25 mil voluntários. Ele voltou a defender também a isenção temporária de visto para turistas norte-americanos “povo que mais gasta e mais tempo permanece no Brasil”.

O ministro do Esporte, George Hilton, reforçou o empenho do governo federal para nacionalizar os jogos. “Temos trabalhado para que esta seja uma Olimpíada de todo o país. A nacionalização do evento passa pela entrega de equipamentos que permitam a iniciação da população no esporte e espaços para treinamento”.

O encontro serviu também para o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, falar dos investimentos e fazer um balanço das obras olímpicas. “Dos quase R$ 40 bilhões investidos pelos governos na Olimpíada, R$ 24 bi vão para o plano de legado. A razão de fazer o evento não é a festa, mas sim promover a transformação da cidade”.

O ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, adotou um tom político em sua fala, dizendo que o Brasil precisa de três pactos:  político, federativo e pela governança. Já o presidente do Tribunal de Contas do Município Rio de Janeiro, Thiers Montebello, disse que após a Olimpíada ”renascerá um novo Rio de Janeiro”.

Entre as autoridades presentes no evento, além dos ministro de estado, estavam o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Nuzman,e  o presidente do TCU, Aroldo Cedraz.
 

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