domingo, 9 de agosto de 2015

Oiapoque tem nova sede de atendimento à mulher

Oiapoque tem nova sede de atendimento à mulher
Elder de Abreu
elder@secom.ap.gov.br
Além das ações para redução da criminalidade na fronteira, com a operação Brasil Integrado no extremo norte amapaense, a população do município de Oiapoque também ganhou outra novidade. O Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) – órgão vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) – começou a funcionar em nova sede, agora localizada no Centro da cidade.

De acordo com a coordenadora do órgão em Oiapoque, a assistente social Wilza Moraes, o antigo prédio, que funcionou sob aluguel durante os últimos quatro anos, não oferecia condições de atendimento. Segundo ela, o prédio estava deteriorado, e nas últimas semanas, às escuras. "Recebemos um local com espaço inadequado, instalações elétricas muito antigas e sem manutenção, por isso, estava sem energia elétrica", lamentou a coordenadora.

As novas instalações são de propriedade do governo do Amapá. O local antes abrigava médicos recém contratados pelo Executivo. Segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública, Gastão Calandrini, agora sem aluguel, a economia para o Estado será de R$ 2,9 mil por mês. "Diante desta situação em que se encontrava o Cram, nós rescindimos o contrato com o outro imóvel e preparamos a nova sede. A atual administração do governo do Estado tem essa política de dar as melhores condições de trabalho para os nossos profissionais. Isso resulta num melhor atendimento à população, em especial às mulheres de Oiapoque", avaliou Calandrini.

A nova sede conta com espaço para palestras, onde a equipe de assistentes sociais e psicólogos do Cram poderão trabalhar as orientações e o acolhimento da rede de atendimento à mulher que está sendo implantada em Oiapoque.

Ação Maria da Penha
O novo Cram começou a funcionar na manhã desta sexta-feira, 7. Para iniciar os trabalhos, a equipe fez uma ação em alusão aos nove anos de consolidação da Lei Maria da Penha. Durante a manhã, as assistentes sociais e psicólogos distribuíram cartilhas educativas na orla da cidade. O principal foco foram os catraieiros, que atravessam, diariamente, dezenas famílias pelo Rio Oiapoque ao lado francês.

Texto: Elder de Abreu

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