Oiapoque tem nova sede de atendimento à mulher
Elder de Abreu
elder@secom.ap.gov.br
Além das ações para redução da
criminalidade na fronteira, com a operação Brasil Integrado no extremo norte
amapaense, a população do município de Oiapoque também ganhou outra novidade. O
Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) – órgão vinculado à
Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) – começou a
funcionar em nova sede, agora localizada no Centro da cidade.
De acordo com a coordenadora
do órgão em Oiapoque, a assistente social Wilza Moraes, o antigo prédio, que
funcionou sob aluguel durante os últimos quatro anos, não oferecia condições de
atendimento. Segundo ela, o prédio estava deteriorado, e nas últimas semanas,
às escuras. "Recebemos um local com espaço inadequado, instalações
elétricas muito antigas e sem manutenção, por isso, estava sem energia
elétrica", lamentou a coordenadora.
As novas instalações são de
propriedade do governo do Amapá. O local antes abrigava médicos recém
contratados pelo Executivo. Segundo o secretário de Justiça e Segurança
Pública, Gastão Calandrini, agora sem aluguel, a economia para o Estado será de
R$ 2,9 mil por mês. "Diante desta situação em que se encontrava o Cram,
nós rescindimos o contrato com o outro imóvel e preparamos a nova sede. A atual
administração do governo do Estado tem essa política de dar as melhores
condições de trabalho para os nossos profissionais. Isso resulta num melhor
atendimento à população, em especial às mulheres de Oiapoque", avaliou
Calandrini.
A nova sede conta com espaço
para palestras, onde a equipe de assistentes sociais e psicólogos do Cram
poderão trabalhar as orientações e o acolhimento da rede de atendimento à
mulher que está sendo implantada em Oiapoque.
Ação Maria da Penha
O novo Cram começou a
funcionar na manhã desta sexta-feira, 7. Para iniciar os trabalhos, a equipe
fez uma ação em alusão aos nove anos de consolidação da Lei Maria da Penha.
Durante a manhã, as assistentes sociais e psicólogos distribuíram cartilhas
educativas na orla da cidade. O principal foco foram os catraieiros, que
atravessam, diariamente, dezenas famílias pelo Rio Oiapoque ao lado francês.
Texto: Elder de Abreu
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